quinta-feira, 15 de maio de 2008

Ministro da Fazenda diz que empresários prometeram baixar preço do pão

Ministro da Fazenda diz que empresários prometeram baixar preço do pão
Ao anunciar ontem (14) à noite as medidas para evitar o desabastecimento de trigo e conter a alta dos preços do produto e de derivados como farinha e pão francês, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que os representantes do setor se comprometeram a repassar a desoneração de impostos, reduzindo o preço do pãozinho para o consumidor.
Mantega afirmou que esse foi o compromisso assumido pelos empresários com quem reuniu-se hoje para tratar dos estoques baixos de trigo e da alta dos preços. Também estiveram na reunião o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes e representantes dos produtores de trigo, importadores, moinhos, padarias e supermercados.
Os dois ministros se mostraram confiantes de que os benefícios fiscais concedidos ao setor produtivo serão repassados ao consumidor, com a redução do preço do pãozinho, vilão da alta inflação nos últimos meses, segundo Mantega. “O setor se comprometeu a repassar. Por causa desse compromisso e dessa disposição, é que nós concordamos em reduzir a tributação”, reforçou o ministro da Fazenda.
Stephanes relatou que “o setor deixou muito claro que repassará isso imediatamente para o consumidor. Esse foi o compromisso assumido pelos produtores”, disse. Mantega disse que Stephanes está preparando medidas estruturais para aumentar a oferta de longo prazo de trigo e outros produtos.
As medidas anunciadas foram a suspensão do PIS/Cofins, até dezembro, para o trigo, a farinha e o pão francês; a suspensão do adicional de frete para o Fundo de Renovação da Marinha Mercante, que hoje representa 25% do custo do transporte do trigo importado; e a ampliação do prazo, até 31 de agosto, para o benefício da tarifa zero nas cotas de importação do trigo.
A suspensão do PIS/Cofins representará, até 31 de dezembro deste ano, menos 9,25% de tributação sobre trigo, farinha de trigo e o pão francês. Já a suspensão do adicional de frete reduzirá o custo da importação de trigo em 25%. A terceira medida também se destina a reduzir os custos de importação, com a prorrogação da alíquota zero para o trigo importado.
O ministro da Fazenda disse que a alta de preços é conseqüência dos baixos estoques mundiais de trigo e pelo fato da Argentina estar em dificuldade de exportar trigo para o Brasil. “Nós estamos num período de entressafra e a safra virá no segundo semestre. A partir daí, acredito que, com o aumento da oferta [da safra brasileira e da safra americana], haverá uma redução dos preços”.
Por isso, ele disse esperar que, no segundo semestre, a produção de trigo se normalize e os preços do pão francês caiam para o consumidor. Segundo Mantega, o pão francês subiu aproximadamente 25% nos últimos meses e teve um impacto forte na inflação.
De acordo com Mantega, a Argentina não está fornecendo o trigo adicional que havia prometido ao Brasil – 800 mil toneladas, além das 4 milhões de toneladas por ano importadas do país vizinho. O Brasil consome cerca de dez milhões de tonelladas e produz cerca de quatro milhões, sendo os 2 milhões restantes importados de outros países, principalmente Estados Unidos e Canadá.
Fonte: Agência BrasilAo anunciar ontem (14) à noite as medidas para evitar o desabastecimento de trigo e conter a alta dos preços do produto e de derivados como farinha e pão francês, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que os representantes do setor se comprometeram a repassar a desoneração de impostos, reduzindo o preço do pãozinho para o consumidor.
Mantega afirmou que esse foi o compromisso assumido pelos empresários com quem reuniu-se hoje para tratar dos estoques baixos de trigo e da alta dos preços. Também estiveram na reunião o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes e representantes dos produtores de trigo, importadores, moinhos, padarias e supermercados.
Os dois ministros se mostraram confiantes de que os benefícios fiscais concedidos ao setor produtivo serão repassados ao consumidor, com a redução do preço do pãozinho, vilão da alta inflação nos últimos meses, segundo Mantega. “O setor se comprometeu a repassar. Por causa desse compromisso e dessa disposição, é que nós concordamos em reduzir a tributação”, reforçou o ministro da Fazenda.
Stephanes relatou que “o setor deixou muito claro que repassará isso imediatamente para o consumidor. Esse foi o compromisso assumido pelos produtores”, disse. Mantega disse que Stephanes está preparando medidas estruturais para aumentar a oferta de longo prazo de trigo e outros produtos.
As medidas anunciadas foram a suspensão do PIS/Cofins, até dezembro, para o trigo, a farinha e o pão francês; a suspensão do adicional de frete para o Fundo de Renovação da Marinha Mercante, que hoje representa 25% do custo do transporte do trigo importado; e a ampliação do prazo, até 31 de agosto, para o benefício da tarifa zero nas cotas de importação do trigo.
A suspensão do PIS/Cofins representará, até 31 de dezembro deste ano, menos 9,25% de tributação sobre trigo, farinha de trigo e o pão francês. Já a suspensão do adicional de frete reduzirá o custo da importação de trigo em 25%. A terceira medida também se destina a reduzir os custos de importação, com a prorrogação da alíquota zero para o trigo importado.
O ministro da Fazenda disse que a alta de preços é conseqüência dos baixos estoques mundiais de trigo e pelo fato da Argentina estar em dificuldade de exportar trigo para o Brasil. “Nós estamos num período de entressafra e a safra virá no segundo semestre. A partir daí, acredito que, com o aumento da oferta [da safra brasileira e da safra americana], haverá uma redução dos preços”.
Por isso, ele disse esperar que, no segundo semestre, a produção de trigo se normalize e os preços do pão francês caiam para o consumidor. Segundo Mantega, o pão francês subiu aproximadamente 25% nos últimos meses e teve um impacto forte na inflação.
De acordo com Mantega, a Argentina não está fornecendo o trigo adicional que havia prometido ao Brasil – 800 mil toneladas, além das 4 milhões de toneladas por ano importadas do país vizinho. O Brasil consome cerca de dez milhões de tonelladas e produz cerca de quatro milhões, sendo os 2 milhões restantes importados de outros países, principalmente Estados Unidos e Canadá.

Fonte: Agência Brasil

Um comentário:

  1. atualmente como está a suspensão do pis/cofins, já que a Medida provisoria foi ate 31.12.08. Foi reeditada? ou os importadores estão pagando esses impostos?

    ResponderExcluir