terça-feira, 25 de setembro de 2007

ASTROLOGIAS










Um mapa natal: este mapa, ou carta natal, foi calculado para o começo do Terceiro Milênio, 01 de janeiro de 2001, às 0:00 h (horário de verão) em São Paulo, Brasil.

A Astrologia (grego αστρολογία = άστρον, astron, "estrela" + λόγος, logos, "palavra, discurso") é uma pseudociência ligada ao Esoterismo que se baseia em uma série de crenças dos povos da antigüidade, que afirmavam que os astros influenciavam o destino das pessoas e da natureza. Esta prática era utilizada pelas elites sacerdotais (como os magos da pérsia, difusores da crença) para diversos tipos de previsões, tais como épocas certas para colheitas, e, com o tempo, previsões de fatos relativos aos reis e à nação, como previsões de guerras, catástrofes e sucessão de governantes. O conhecimento astrológico largamente difundido hoje no ocidente (como o conhecimento dos signos do zodíaco) vem da astrologia dos povos do fértil crescente e, por conseguinte, do oriente médio.
Há, portanto, não uma, mas várias astrologias. Todas se baseiam, em alguma medida, nas posições relativas à Terra, e nas relações trigonométricas entre si, dos corpos celestes (principalmente Sol, Lua e planetas), e no movimento relativo de dois eixos terrestres, o Ascendente e o Meio do Céu. Estas posições no momento do nascimento, seja de uma pessoa, um objeto, um país ou um evento qualquer, compartilham de uma mesma configuração com este objeto, pretendendo-se portanto que sejam expressão deste.
Além da que se chama hoje ocidental, embora pela história acima se possa ver sua origem oriental, são praticadas hoje no mundo todo outras formas de astrologia.
Na China, a astrologia é conhecida a partir de 2000 a.C. Diz a tradição que Buda, ao morrer, chamou os animais para se despedir e somente 12 vieram e estes são os anos da Astrologia Chinesa.
A Índia conheceu a astrologia da Mesopotâmia quando foi invadida, por volta de 1500 a.C.
Os Astecas usavam uma astrologia com 20 signos. Um padre espanhol, que acompanhou a tomada de Hernán Cortés, codificou a astrologia dos Astecas.
Há várias correntes recentes - dos séculos XIX e XX - na astrologia. A astrologia inglesa do século XIX teve forte influência da teosofia, como praticada por Alice Bailey. Alan Leo e Charles Carter são dois de seus expoentes, e dessa linha surgiu a Faculdade de Astrologia de Londres.
Depois dos estudos de astrologia e alquimia por Carl Gustav Jung, a astrologia psicológica tomou corpo em bases principalmente junguianas, embora exista uma astrologia transpessoal baseada no trabalho de Roberto Assagioli.
Mais recentemente há um renascimento da astrologia clássica, com grande número de obras da antigüidade e renascença sendo retraduzidas para o inglês, a partir de originais em árabe, grego e latim. Esse esforço visa retomar o conhecimento antigo, limpando-o de adendos exóticos que redundaram em concepções simplistas sobre, por exemplo, os quatro elementos.

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