quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Aquecimento Global e o Efeito Estufa

O Aquecimento global é um fenômeno climático de larga extensão—um aumento da temperatura média superficial global que vem acontecendo nos últimos 150 anos. Entretanto, o significado deste aumento de temperatura ainda é objecto de muitos debates entre os cientistas. Causas naturais ou antropogênicas (provocadas pelo homem) têm sido propostas para explicar o fenômeno. Para entender melhor o aquecimento global é necessário entender o que seria o tão falado Efeito Estufa.



O carbono presente na atmosfera garante uma das condições básicas para a existência de vida no planeta: a temperatura. A Terra é aquecida pelas radiações infravermelhas emitidas pelo Sol até uma temperatura de -27oC. Essas radiações chegam à superfície e são refletidas para o espaço. O carbono forma uma redoma protetora que aprisiona parte dessas radiações infravermelhas e as reflete novamente para a superfície. Isso produz um aumento de 43oC na temperatura média do planeta, mantendo-a em torno dos 16oC. Sem o carbono na atmosfera a superfície seria coberta de gelo. O excesso de carbono, no entanto, tenderia a aprisionar mais radiações infravermelhas, produzindo o chamado efeito estufa: a elevação da temperatura média a ponto de reduzir ou até acabar com as calotas de gelo que cobrem os pólos. Os cientistas ainda não estão de acordo se o efeito estufa já está ocorrendo, mas preocupam-se com o aumento do dióxido de carbono na atmosfera a um ritmo médio de 1% ao ano. A queima da cobertura vegetal nos países subdesenvolvidos é responsável por 25% desse aumento. A maior fonte, no entanto, é a queima de combustíveis fósseis, como o petróleo, principalmente nos países desenvolvidos. O Japão é o que tem registrado maior crescimento: de 1985 a 1989, sua emissão de dióxido de carbono passa de 265 milhões de toneladas por ano para 299 milhões. Novo dilúvio – Pesquisas realizadas pela Nasa mostram que a temperatura média do planeta já subiu 0,18oC desde o início do século. Nos anos 80, fotos tiradas pelo satélite meteorológico Nimbus em um período de 15 anos registram a diminuição do perímetro de gelo em volta dos pólos. Supondo o efeito estufa em ação, os cientistas projetam um cenário de dilúvio: o aquecimento do ar aumenta a evaporação da água do mar, cria um maior volume de nuvens, faz crescer o nível de chuvas e altera o regime dos ventos. Haveria chuvas intensas em áreas hoje desérticas, como o norte da África e o nordeste do Brasil, e faltaria água em regiões férteis, como o meio-oeste dos EUA. O degelo das calotas polares elevaria o nível do mar, inundando ilhas e áreas costeiras. Holanda, Bangladesh, Miami, Rio de Janeiro e parte de Nova York, por exemplo, sumiriam do mapa. O aumento da temperatura global também provocaria a multiplicação de ervas daninhas e insetos e a transferência das pragas de clima quente – como a mosca tsé-tsé, que vive no centro da África – para regiões de clima frio. A absorção do excesso de dióxido de carbono faria a vegetação crescer mais rapidamente e retirar mais nutrientes do solo. Segundo essas projeções, as florestas temperadas só sobreviveriam no Canadá.


fonte brasilescola.com

sábado, 10 de novembro de 2007

PROJETO PRAIA DO PAIVA

O projeto da praia do paiva está mais perto de se concretizar veja aqui o que você precisa saber a respeito desse mega empreedimento.


Avança projeto do Pólo Paiva - Odebrecht venceu disputa para as obras de acesso ao Paiva
A licitação da primeira parceria público-privada (PPP) do Estado chegou ao fim, ontem. A PPP em questão é a que envolve a construção do acesso viário à Reserva do Paiva, uma via de 6,2 km de extensão e uma ponte de 320 metros de comprimento sobre o Rio Jaboatão.
O projeto do Paiva é um complexo turístico-residencial de R$ 1,6 bilhão, no Cabo de Santo Agostinho, que será implantado em 18 etapas pela família Brennand e pelo grupo Odebrecht. A vencedora da concorrência pública foi justamente a Odebrecht, por meio de um consórcio formado por duas de suas empresas: Odebrecht Investimentos em Infra-Estrutura e Construtora Norberto Odebrecht.
Para que se tenha uma idéia do tamanho do complexo do Paiva, os 8,6 km de praia envolvidos no projeto equivalem ao comprimento da Avenida Norte (8,7 km) e ultrapassam com folga a extensão da Avenida Caxangá, que mede cerca de 6 km. No local serão construídos dez condomínios residenciais, seis hotéis, dois resorts, um campo de golfe, uma marina e um centro hípico, entre outros.
O secretário-executivo do Comitê Gestor do Programa Estadual de PPPs (CGPE), Roberto Lins, explica que o objeto da licitação era a prestação de serviços. É que a Odebrecht vai construir o acesso viário, mas a remuneração virá através da cobrança de pedágio, que custará R$ 3 em dias normais e R$ 4,50 em feriados e finais de semana. A previsão é que o retorno financeiro ocorra em 30 anos. Para garantir isso, sempre que a arrecadação com as tarifas não atingir o previsto, o Estado pagará uma contraprestação. A vencedora da concorrência pública foi justamente a que apresentou a menor contraprestação básica à tarifa (ou o menor valor que o governo precisará pagar pelo serviço): R$ 44,128 milhões. As outras propostas foram de R$ 45 milhões, do consórcio das construtoras Andrade Gutierrez e OAS, e de R$ 44,7 milhões da Camargo Corrêa e Queiroz Galvão.
“Esperamos assinar o contrato até o próximo dia 28. A previsão é que as obras (do acesso) sejam concluídas em três anos”, informou Lins. O Paiva será implantado ao longo dos próximos 15 anos.





1) O Contexto:

A vocação turística do Estado de Pernambuco, e da Região Metropolitana do Recife em particular, se consolida a cada ano. Além das belezas naturais, desde paisagens litorâneas à caatinga, Pernambuco detém um rico e diversificado patrimônio histórico e cultural. Investimentos públicos em infra-estrutura aeroportuária, rodoviária e em obras de saneamento se somam às iniciativas privadas em meios de hospedagem e outros negócios da cadeia produtiva do turismo, inclusive educação profissionalizante. Paulatinamente, o fluxo de turistas domésticos e internacionais a Pernambuco vem crescendo e demandando novos investimentos.
O Destino de Turismo e Lazer Praia do Paiva é uma iniciativa da Odebrecht e dos Grupos Cornélio Brennand e Ricardo Brennand, em parceria com o Governo do Estado de Pernambuco. Trata-se do desenvolvimento e implantação de um destino internacional de turismo e lazer associado a empreendimentos residenciais e de comércio e serviços de alto padrão, localizados no Município do Cabo de Santo Agostinho. A infra-estrutura urbana planejada objetivará a atração de um público de turismo internacional qualificado, assim como a ampliação da oferta residencial e de equipamentos de lazer e serviços para a população da Região Metropolitana de Recife.
Em Protocolo de Intenções, firmado entre o Governo do Estado e os Empreendedores em agosto de 2005, considerou-se de relevante interesse para o Estado de Pernambuco o Empreendimento Praia do Paiva, notadamente pelo papel alavancador de investimentos complementares, geração de empregos, renda e receitas tributárias, decorrentes de atividades econômicas que ali serão desenvolvidas, além do expressivo impacto social pela educação, treinamento profissional e capacitação de pessoas, contribuído substancialmente para o aumento do IDH de toda a região.
O Projeto, em sua totalidade, implicará no investimento privado da ordem R$ 1,6 bilhão e será distribuído em duas etapas, sendo que na primeira etapa deverão ser investidos R$ 407,6 milhões.
Totalizando cerca de 2.000 chaves hoteleiras, o Destino de Turismo e Lazer Praia do Paiva contará com equipamentos de turismo temático e âncoras de lazer: hotéis, condo-hotéis e hotéis de charme, campo de golfe com 18 buracos, centro de turismo ligados a contemplação da natureza, ecologia, aventura e esportes, academias de tênis e de futebol, centro hípico e apoio náutico, além das atividades comerciais locais, shopping center, edifícios empresariais, serviços, clínicas, escolas e habitação unifamiliar e multifamiliar em condomínios de alto padrão. Trata-se, portanto, da implantação de um importante pólo de desenvolvimento econômico metropolitano para o qual são esperados os seguintes impactos positivos mais significativos:
a) Impacto positivo na geração de empregos ao longo dos 20 anos de implantação do Empreendimento, estimando-se a geração de uma média de 4.436 empregos entre diretos, indiretos e de efeito-renda por ano, apenas na atividade da Construção Civil. Já o negócio de turismo, de lazer e de comércio e serviços da Praia do Paiva têm o potencial de gerar, aproximadamente, 38.000 empregos diretos e indiretos, até o final da sua implantação;
b) Impacto positivo na atração de um fluxo de turismo (de lazer, negócios e residencial) de alto padrão para Pernambuco, ao oferecer uma infra-estrutura de padrão internacional, ainda não disponível no Nordeste brasileiro;
c) Impacto positivo na arrecadação de tributos municipais, pois estudos realizados indicam que a estimativa de arrecadação de impostos municipais (ITBI, IPTU e ISS), referentes apenas à implantação do Empreendimento, é da ordem de R$ 255 milhões ao longo da implantação do Empreendimento. Esse valor não inclui as taxas de aprovação de projetos, licenciamento de obras e habite-se. Além disso, não foram computados os valores decorrentes da renovação anual das diversas atividades econômicas e da operação das mesmas;
d) Impacto positivo na arrecadação de tributos estaduais com a estimativa de arrecadação de impostos estaduais (ICMS), referentes apenas à Construção, da ordem de R$ 103 milhões ao longo da implantação do Empreendimento. Esse valor não inclui valores decorrentes da renovação anual das diversas atividades econômicas e da operação das mesmas;
e) Impacto positivo na gestão do Empreendimento com a previsão do desenvolvimento e a implantação de um sistema de parcerias onde as partes envolvidas consigam realizar uma gestão consistente e sustentável, visando à conservação das áreas de preservação permanente da propriedade, à garantia da manutenção da qualidade de vida e à prestação de serviços diferenciados na área do projeto;
f) Impacto positivo na preservação e uso sustentável do meio ambiente, pois a concepção urbanística do projeto Praia do Paiva tira partido da diversidade de paisagens (mangues, matas e praias) de maneira responsável. Os índices de uso e ocupação do solo adotados promovem a preservação das áreas mais vulneráveis, evitando a sua degradação. Âncoras de lazer, como o apoio náutico e o centro de natureza e esportes de aventura, por exemplo, serão alvos permanentes de ações de educação ambiental.
Entre as condições para o desenvolvimento de ações governamentais em apoio à implantação do empreendimento, O Governo do Estado de Pernambuco, no Protocolo de Intenções firmado com os Empreendedores, destacou como prioridade duas ações básicas a serem realizadas através de Parceria Público-Privada.
Desta forma, foi estabelecido e implantado o Programa Estadual de Parceria Público-Privada que, avaliando os estudos técnicos apresentados pela iniciativa privada, denominado Agente Empreendedor, verificou a vantajosidade econômica da proposta para o Estado e, também, constatou a conveniência e oportunidade da contratação da exploração – Operação e Manutenção, da Ponte de Acesso e Sistema Viário do Destino de Turismo e Lazer Praia do Paiva mediante Concessão Patrocinada, em conformidade com a Lei Federal nº 11.079/04, a Lei Estadual nº 12.765/05 e Lei Estadual nº 12.976/05.
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2) O Projeto

2.1 - A Ponte:


A ponte sobre o rio Jaboatão fará a conexão entre a zona Sul de Recife e a orla doMunicípio de Jaboatão dos Guararapes com o Destino de Turismo, Lazer e Residência Praia do Paiva. Foi adotada uma solução que combina robustez estrutural com expressão de valor estético, tirando partido dos benefícios da alta tecnologia da estrutura metálica estaiada.
Com extensão total de 300 metros, a ponte contará com duas faixas de rolamento,sobre estrutura em concreto, enquanto que as ciclovias e os passeios de pedestres serão suportados pela estrutura metálica. A ponte contará, ainda, com dois mirantes localizados do lado da desembocadura do rio Jaboatão. Do lado oposto haverá uma passagem exclusiva de serviço.
A iluminação será posicionada a baixa altura nas defensas ao longo da passarela de pedestres e nos estais, cumprindo funções operacionais de segurança do tráfego e circulação de pessoas e cenográfica.

2.2 - A Via Parque:


A Via Parque é a principal via coletora do Destino de Turismo, Lazer e ResidênciaPraia do Paiva e integra, junto com a ponte sobre o rio Jaboatão e duas praças depedágio, o sistema viário a ser implantado e operado em regime de Concessão Patrocinada.
A Via Parque possui aproximadamente 6,2 quilômetros a partir de Barra de Jangada até Itapuama e segue, em direção ao Sul, até encontrar a Rodovia PE-28, em Gaibú.
A Via Parque será dotada de duas faixas de rolamento para cada sentido de tráfego, separadas por um canteiro central. Ciclovias, calçadas para pedestres e paisagismo complementam o projeto da Via Parque.
A pavimentação da via será em pavimento flexível, dimensionado de acordo com o“Método de Dimensionamento de Pavimentos Flexíveis do DNER”. O projeto de pavimentação da Via Parque foi desenvolvido levando-se em conta aspectos técnicos e econômicos, considerando a hierarquização viária e o tipo e a intensidade do tráfego prevista, associada às características físicas da área no que diz respeito a solos e à drenagem.
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3) O Modelo
O Governo do Estado optou pelo modelo que se demonstrou o mais atrativo e mais vantajoso para o Estado, tanto do ponto de vista de prazos de execução, da economicidade, da eficácia, eficiência e efetividade dos serviços a serem prestados, quanto pelos riscos de execução, operação e manutenção que são transferidos para a iniciativa privada. Assim, O Governo do Estado optou pela aprovação do Plano de Exploração Rodoviária – PER que contempla o detalhamento da operação da exploração mediante concessão de acordo com o Plano Estadual de Parcerias Público-privadas do sistema rodoviário constituído pela ponte sobre o rio Jaboatão e via coletora interna (Via Parque) ao Destino de Turismo, Lazer e Residência Praia do Paiva, conforme acima descrito, pelo período de concessão, de 33 anos (3 anos para licenciamento, estruturação financeira e obras de construção da rodovia – Ampliação Principal e 30 anos de operação da Rodovia).[topo]

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

CURSO DE DIREITO


O curso de Direito é um dos mais procurados de hoje e sempre. Mas como é que está o mercado para o curso ? Será mesmo que há espaço para 220 mil profissionais todo ano ?
O ensino superior está em xeque segundo o livro de alison wolf professora de educação do king`s college de londres. Existem mais de 1.000 cursos no país oferecendo 220 mil vagas/ano. De acordo co uma pesquisa da universidade cândido mendes do Rio de Janeiro o desemprego quadruplicou nos últimos 10 anos. E, entre os que têm trabalho ,quase metade não atua na área de formação. No mercado brasileiro de Direito 38% trabalham na área, 25% estão desempregados e 37% trabalham na área. Mas nem tudo está perdido, afinal quem é bom é bom mesmo não acham? E conseguem se destacar entre os que fazem o curso. Em seguida vai uma matéria do guia abril de estudantes para acalmar os ânimos. Até mais e bom desempenho.

Sancho ferreira adaptado


Curso de Direito

A carreira Quem é o dono da Lua? E das informações que encontramos ao navegar pela Internet? Essas perguntas pareceriam estranhas há poucos anos. Mas, atualmente, a exploração do espaço não é mais ficção científica. O número de sites na rede internacional de comunicação cresce velozmente e as oportunidades de novos negócios começam a tornar importante identificar a propriedade no espaço cibernético. "O registro de domínios na internet é um ramo da área de propriedade industrial", explica Newton Silveira, professor de direito comercial da USP, em São Paulo, e advogado especialista na área. O chamado direito espacial é outra nova especialização nessa profissão. Com a progressiva queda das barreiras comerciais entre os países e a globalização da economia, aumenta a demanda por profissionais especialistas em questões internacionais. Uma experiência nos Estados Unidos ou na Europa vale ouro nesse mercado. "É cada vez mais necessário que o advogado que atua no setor empresarial tenha uma vivência no exterior", diz Eduardo Boccuzzi, de São Paulo, que foi advogado visitante durante um ano no Wilde Sapte, um dos mais respeitados escritórios de Londres, com atuação multinacional. O bacharel em direito tem diversos caminhos pela frente. Um deles é a advocacia. Para exercê-la, é preciso ser aprovado no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Outro é a magistratura, em que só se entra depois de passar por concorridos concursos públicos. Nela, é possível ser juiz, desembargador ou ministro de tribunais superiores. Uma terceira opção é seguir a advocacia pública ou trabalhar no Ministério Público como promotor ou procurador. Mais uma alternativa é ser delegado de polícia. O mercado Embora seja grande o número de bacharéis, há boas oportunidades para os formados em direito, especialmente no serviço público. "Na magistratura existem duas vezes mais vagas do que juízes", afirma o presidente nacional da OAB, Reginaldo de Castro. A criação das promotorias do meio ambiente também abriu postos de trabalho. Na área privada, o direito comercial internacional está em alta, especialmente no Mercosul. Salário médio inicial: R$ 1 083, 23
Em alta: Direito internacional O curso Prepare-se para ler muito durante todo o curso. Você vai estudar português, sociologia, filosofia, teoria do Estado e introdução à economia. Também terá pela frente matérias específicas, como introdução ao estudo do processo civil, direito comercial, constitucional e medicina legal. No final do curso, terá de fazer sua opção por um dos grandes troncos de especialização da carreira: direito penal, público (ou administrativo), do trabalho, civil (ou privado). A PUC de São Paulo oferece, ainda, especialização em direitos difusos e coletivos. Duração média: cinco anos.
(fonte: Guia Abril do Estudante 2000)

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

A complexa implantação da TV digital no Brasil

A tv digital está em via de implantar-se de forma abrangente no brasil, e já há lugares onde está em funcionamento, no sul do país. Tendo em vista que haverá uma mudança significativa na concepção de tv digital posto aqui uma matéria bem elucidadora de uma pessoa que tem propriedade pra falar, e que pode esclarecer suas dúvidas a respeito.


Por roberto andrade
Jornalista e aluno do curso de Pós-graduação Lato Sensu em Jornalismo Digital da Universidade Estácio de Sá

Poucas tecnologias foram tão aguardadas nos ambientes mundiais de consumo como a TV Digital. Em uma primeira instância, seria a tão prometida convergência entre duas das mais fantásticas invenções do homem: a televisão e o computador. Um super terminal de lazer e serviços on line e interativo. Sob esta ótica, o novo produto representaria uma milionária reserva de mercado e de lucro. Mas não foi o que ocorreu. A implantação mundial da TV Digital pode ser considerada um case contemporâneo de fracasso comercial. Presenciei o lançamento da TV Digital em 1996 na MIP TV em Cannes, até hoje a maior feira mundial de produção e programação de televisão. Na época fomos informados da revolução tecnológica que o novo produto representaria. Um protótipo nos foi apresentado em um luxuoso stand de uma TV japonesa em parceria com a Sony. A informática e a Internet estavam engatinhando no Brasil e no mundo. De lá para cá quase nada mudou em relação à TV Digital. Nos países onde se desenvolveram formatos e padrões próprios, o usuário não transformou a empolgação tecnológica em vendas. Pelo contrário, muito se investiu nos últimos anos e, até agora, pouco se colheu. E o poderoso e fechado clube da indústria digital odeia não lucrar.Este conflito na viabilização de um produto com enorme potencial mercadológico começa agora a ser analisado e compreendido. Os problemas surgiram junto com as primeiras idéias de solução, ao se imaginar que bastaria escolher entre um dos três padrões existentes: americano (ATSC), europeu (DVB) ou japonês (ISDB). No Brasil, os estudos para implantação da TV Digital foram conduzidos pela Anatel e CPqD, ligados ao Governo federal. E pela SET/Abert, entidade representativa das empresas de comunicação. No final do governo Fernando Henrique Cardoso, o Ministério das Comunicações já sentenciava que não havia consenso em relação ao assunto: “a penetração da TV Digital está menor que a esperada nos EUA e na Europa. Porque nós, brasileiros, devemos acelerar esta decisão?”, afirmou em outubro de 2002 o ministro Juarez Quadros. Politicamente, a decisão sobre formatos e legislação foi repassada para o novo governo. De fato, as plataformas existentes de TV Digital representam os interesses de grupos privados internacionais apoiados por forte lobby dos seus governantes. São padrões técnicos desenvolvidos para atender mercados próprios que não estão obtendo sucesso nos países de origem. Nos Estados Unidos, existem mais transmissores digitais que receptores. Na Inglaterra, a emissora de TV Digital ITV fechou as portas em maio deste ano. E no Japão, a transmissão digital pelo ar ainda não começou e a por satélite é um fracasso comercial.A aplicação dos sistemas existentes, o mercado potencial de equipamentos, a consequente prestação de serviços, a geração de uma nova infra-estrutura industrial, os compromissos de isonomia e reciprocidade tecnológica e a expectativa dos usuários brasileiros em relação à TV Digital são os pontos-chave da discussão sobre que sistema deve ser adotado em nosso País.Uma primeira pergunta deve ser feita: quem vai pagar a conta da implantação da TV Digital no Brasil? Inicialmente as emissoras de televisão, que terão que investir U$ 1,7 bilhão em dez anos destinados à substituição de transmissores e antenas, equipamentos de gravação e edição bem como recursos técnicos e de produção oriundos da oferta de novos serviços. Esta é a opinião dos grupos empresariais de comunicação e da indústria de equipamentos e de aparelhos receptores. Mas não é o que pensam representantes de entidades e associações ligadas à sociedade civil. E muito menos o Governo Federal, que já se posicionou pela adoção de um padrão nacional de TV Digital, que evite dependência tecnológica com o pagamento de royalties e licenças e que permita o desenvolvimento da indústria tecnológica nacional através da pesquisa e desenvolvimento voltados para a fabricação de equipamentos e prestação de serviços técnicos. O documento que oficializa a posição governamental, chamado Política Para Adoção de Tecnologia de TV Digital no Brasil, foi entregue pelo Ministério das Comunicações ao Presidente Lula no início de abril.O Governo entende que a conta da implantação da TV Digital no Brasil será paga pelos usuários. São mais de 60 milhões de aparelhos de televisão que deverão ser substituídos ou adaptados com unidades conversoras (Set Top Box), para compatibilizar a recepção digital com aparelhos analógicos. Um mercado potencial de U$ 10 bilhões. Neste sentido, a política governamental determina objetivos para a TV Digital brasileira. Ela deve ser aberta, livre e gratuita para o usuário final na modalidade exclusiva de radiodifusão. Deve oferecer interatividade ao menor custo de produção de equipamentos, programas e serviços. E deve permitir a pluralidade nos conteúdos das programações. O documento entregue à Casa Civil sugere ainda a promoção da inclusão digital, o desenvolvimento de tecnologias brasileiras, a otimização do uso do espectro, a contribuição para a convergência tecnológica e o desenvolvimento de um sistema que atenda às necessidades sociais e econômicas dos outros países da América Latina.Ao assumir publicamente este posicionamento, o Brasil toma a dianteira em um processo arrojado de gestão pública sobre a área tecnológica. Principalmente ao combinar esta posição à decisão já tomada de apoiar a implementação de recursos de plataformas e softwares livres para a estrutura administrativa governamental. Hoje, dividimos com a China, Índia, Rússia e outros países, a vanguarda na pesquisa de formatos e padrões digitais próprios bem como a adoção de programas não proprietários na administração pública. A implantação de um padrão brasileiro de TV Digital vai incentivar a criação da infra-estrutura necessária de softwares e hardwares, acelerando de forma diferenciada o desenvolvimento da indústria de tecnologia no Brasil. As autoridades responsáveis pela definição de políticas públicas federais na área tecnológica devem aproveitar este momento para promover um amplo debate sobre a diversificação de conteúdos na TV Digital. Em uma população de analfabetos tecnológicos como a nossa, menor importância terá a sofistificação na qualidade de imagem e som ou na interatividade de serviços que a possibilidade de multiplicar o alcance de canais e opções de programação. A quase totalidade dos telespectadores nunca teve como usufruir as vantagens da TV por assinatura. Para os brasileiros das classes C, D e E acessar centenas de canais através dos seus próprios aparelhos de televisão analógicos adaptados aos conversores set top box interessa muito mais que a possibilidade de abrir e-mails ou fazer compras pela TV. O telespectador não tem o mesmo perfil do usuário do PC. E a TV Digital terá que refletir sobre como envolver as pessoas com seus novos serviços e como não ofuscar o bem sucedido mercado do entretenimento.Fundamental para a indústria, para o setor público e para a sociedade é a compreensão que em nosso País o computador vive um estágio mercadológico muito diferente da televisão. Estima-se que existam hoje no País cerca de 16 milhões de computadores. Não se sabe quantos estariam nas residências. No entanto, contamos com mais de 60 milhões de aparelhos de TV instalados dentro das casas e em todo tipo de lugar. O debate para viabilizar a TV Digital no Brasil terá, portanto, muito mais elementos ligados à satisfação das demandas da mídia televisiva que os da conectividade e interatividade.Governo e sociedade deveriam aproveitar esta oportunidade de transformação tecnológica para finalmente criar um mercado de televisão plural e democrático, que incentive as produções audiovisuais em todas as regiões e afirme nosso País como pólo soberano de criação cultural e intelectual. A implantação da TV Digital deve permitir o surgimento de uma nova televisão. E não, apenas, de um novo eletrodoméstico.
Roberto AndradeJornalista e aluno do curso de Pós-graduação Lato Sensu em Jornalismo

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

आट


Tela pintada por mim em 2003, sem nome (pra nao influenciar os expectadores),com cor extraida do barro, e oleo aplicada sobre bloco de madeira medindo 220 cm x 110 cm। Aqui seguem algumas palavrinhas sobre a arte abstrata e figurativa


Pintura figurativa e abstrata
Quando o artista pretende reproduzir em seu quadro uma realidade que lhe é familiar, como sua realidade natural e sensível ou sua realidade interna, a pintura é essencialmente a representação pictórica de um tema: é uma pintura figurativa. O tema pode ser uma paisagem (natural ou imaginada), uma natureza morta, uma cena mitológica ou cotidiana, mas independente disto a pintura manifestar-se-á como um conjunto de cores e luz. Esta foi praticamente a única abordagem dada ao problema em toda a arte ocidental até meados do início do século XX.
A partir das pesquisas de Paul Cézanne, os artistas começaram a perceber que era possível lidar com realidades que não necessariamente as externas, dialogando com características dos elementos que são próprios da pintura, como a cor, a luz e o desenho. Com o aprofundamento destas pesquisas, Wassily Kandinsky chegou à abstração total em 1917. A pintura abstrata não procura retratar objetos ou paisagens, pois está inserida em uma realidade própria.
A abstração pode ser, porém, construída, manifestando-se em uma realidade concreta porém artificial. Esta foi a abordagem dos construtivistas e de movimentos similares. Já os expressionistas abstratos, como Jackson Pollock, não construíam a realidade, mas encontravam-na ao acaso. Este tipo de pintura abstrata resulta diametralmente oposta à primeira: enquanto aquela busca uma certa racionalidade e expressa apenas as relações estéticas do quadro, esta é normalmente caótica e expressa o instinto e sensações do artista quando da pintura da obra.


SERVIÇOS E EMPREGOS

Estou colocando no blog alguns endereços de empresas de consultoria e treinamento para dar uma forcinha pra quem procura uma recolocaçao no mercado de trabalho. Boa sorte.

FATOR HUMANO CONSULTORIA
fhumano@fatorhumano.com.br
av.agamenon magalhaes 2764 sl 202 espinheiro

GELRE
http://www.gelre.com.br/
av. domingos ferreira 2050 segundo andar Boa viagem

GMUINOS CONSULTORIA RH
recrutamento@gmuinos.com.br
rua Ernesto de paula santos 187 sl 205/206

GUAPO /NE
guapo.pe@veloxmail.com.br
rua agenor lopes 277 ed. iberbras empresarial center sl 501

LUCRE RECURSOS HUMANOS
lucrerh@uol.com.br
av. visconde de jequitinhonha 209 sl 1004

MS TERCEIRIZAÇAO
seleçao@msterceirizaçao.com.br
http://www.msterceirizacao.com.br/
rua padre bernardino pessoa 794 segundo andar

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

DESBUROCRATIZAÇAO

Quinta-feira, 04 de outubro de 2007

Destaques do Governo Portal do Governo Federal Portal de Serviços do Governo Portal da Agência de Notícias Reforma da Previdência Programa Fome Zero


SEMINÁRIO BRASIL-EUROPA DISCUTE AVANÇOS DA DESBUROCRATIZAÇÃO

Brasília, 2/10/2007 - O Seminário Brasil-Europa sobre Cidadania, Competitividade e Desburocratização, que começou nesta terça-feira, 02.10, irá discutir durante dois dias os esforços, avanços e estratégias mais bem sucedidas de países europeus e do Brasil para simplificar e modernizar a burocracia.
Foto: André Brasil/divulgação
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, ao fazer a abertura do Seminário e cumprimentar os cerca de 300 presentes entre técnicos dos governos federal, estadual e municipal, além de representantes de países da Comunidade Européia, destacou a tarefa que deve ser de todo governo de “tirar o peso do Estado de cima do cidadão”.
Foto: André Brasil/divulgação
Segundo Bernardo, o Presidente Lula ao iniciar o segundo mandato disse aos ministros que era preciso “destravar o crescimento” e para isso, acrescentou, o Estado não deve atrapalhar. Para o êxito do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, disse o Ministro, está sendo necessário superar o excesso de burocracia de alguns processos que vêm dificultando o andamento de alguns projetos.
Paulo Bernardo brincou com o português João Pacheco, Chefe da Delegação da União Européia no Brasil, e destacou que segundo dizem o Brasil herdou a burocracia portuguesa, mas, rebateu, hoje Portugal avança mais neste ramo que o Brasil.
Por outro lado, segundo Bernardo, o Brasil já conquistou vários e importantes pontos na questão da desburocratização como por exemplo o sistema da Receitanet, um dos mais modernos sistemas informatizados do mundo; a Lei das Micro e Pequenas Empresas ou ainda o pregão eletrônico que trouxe economia e desburocratizou o processo para as empresas.
O ministro destacou entretanto que “temos que avançar muito mais” citando a necessidade de aprovação pelo Congresso Nacional do Projeto de Lei que simplifica a abertura e fechamento de empresas no país que, segundo Bernardo, está no Senado há mais de um ano para ser votada.
Bernardo disse que o Governo Lula tem cumprido a sua parte garantindo a solidez da política macroeconômica, mantendo a inflação baixa e respeitando e fazendo respeitar regras e contratos.
O SEMINÁRIO
O Seminário Brasil-Europa “Cidadania, Competitividade e Desburocratização” é uma iniciativa conjunta do Projeto EuroBrasil e da Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento e tem o objetivo de discutir as estratégias de desburocratização mais bem sucedidas de países europeus e do Brasil e ver o que se pode avançar.
Participam do evento técnicos e dirigentes da Administração Pública a quem se pretende sensibilizar quanto à importância da desburocratização do Estado para a vida do cidadão.



Esplanada dos Ministérios - Bloco "K" - Brasília/DFPABX: 55 - 61 - 3429 4343 - CEP: 70.040-906